Brachiaria
Brachiaria spp.
As pastagens constituem a principal fonte de alimentação do rebanho bovino brasileiro e a fonte de alimentação mais barata para os ruminantes. Da área utilizada pela agricultura no Brasil, estima-se que 75% sejam ocpadas por pastagens, o que corresponde a aproximadamente 20 % da área total do paÃs. Além disso, cerca de 88% da carne produzida no paÃs é oriunda de rebanhos mantidos exclusivamente em pasto. Grande número de espécies e cultivares forrageiras é explorado no paÃs. Os capins do gênero Brachiaria são os mais plantados, em razão de sua ampla adaptação à s mais diversas condições de clima e de solo, dominando amplamente os demais gêneros de pastagens utilizados no ambiente de cerrado, onde se encontra a maior parte da produção pecuária do paÃs.
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Principais espécies e cultivares
No Brasil são plantadas inúmeras espécies e cultivares de braquiária. Dentre elas, destacam-se:
- B. decumbens;
- B. humidicola;
- B. ruziziensis;
- B. brizantha (Marandu);
- B. brizantha (Xaraés);
- B. dictyoneura;
- B. mutica;
- B. arrecta;
- Tangola (hÃbrido de B. arrecta x B. mutica.
As plantas do gênero Brachiaria são herbáceas, de crescimento ereto ou prostrado, perenes (maioria das espécies), rizomatosas ou não. Normalmente apresentam emissão de raÃzes adventÃcias nos nós em contato com o solo. As lâminas foliares são lineares, lanceoladas, de ápice acuminado, pilosas ou glabras. A inflorescência geralmente é formada por dois a muitos racemos unilaterais ou é, eventualmente, paniculiforme. As espiguetas são solitárias ou, raramente, aos pares, sésseis ou subsésseis, com a primeira gluma virada para a ráquisda inflorescência, ou seja, espiguetas reversas, caráter que identifica esse gênero.
Referências: [1] VENZON, Medelaine; DE PAULA JÚNIOR, Trazilbo José, 101 Culturas - Manual de Tecnologias AgrÃcolas, Epamig, 2007.